quinta-feira, novembro 17, 2005

Guerra dos Mundos, de Steven Spielberg (2005)

Aloha a todos!

Estou aqui atendendo a pedidos. Me pediram para fazer uma revisão de um filme lançado em junho deste ano, cuja o meu texto sobre ele causou um certo desconforto em muitos dos leitores do Under Pressure 1 (http://underpressure.zip.net/) . Aqui, está então, a resenha revista do filme Guerra dos Mundos, de Spielberg.

GUERRA DOS MUNDOS
(War of The Worlds, 2005)



- Puta merda!
É com esse palavrão que eu começo o meu texto sobre esse filme. Peço que me perdoem pela palavra absurda, mas é que foi a única coisa que consegui ouvir(do publico) durante toda a exibição do novo filme da parceria Spielberg/Cruise.

E foi assim que eu começei o meu texto sobre Guerra dos Mundos, em 2 de julho de 2005. Como de costume, sempre saio do cinema exaltado com algum filme, e com esse não foi diferente. E isso causou meio que uma revolta no meio blogueiro especializado. Ou não-especializado.
Para aqueles que não leram, aqui está um trecho: Tom Cruise interpreta Ray Ferrier, um trabalhador típico americano, divorciado, que um dia recebe os filhos para passar o final de semana; Robbie e Rachel (Justin Chatwin e Dakota Fanning). O rapaz, adolescente, é revoltado por conta da indiferença de seu pai; já a menina é apegada a ele.
Quando aquele dia tinha tudo para ser normal, fenômenos estranhos passam a acontecer no mundo todo, e quando todos menos esperam, a Terra é atacada pelos seres de outros planetas. Daí em diante, acompanhamos a fuga da familia Ferrier e de toda a humanidade, incluindo o seu encontro com um homem que enlouqueceu em seu esconderijo (Tim Robbins), por causa de uma guerra que nenhum humano é capaz de ganhar. Tom Cruise tem aqui a sua melhor interpretação, emparelhada com o machista convicto do excelente Magnólia (2002).
Bem, agora, depois de uma revisão, o filme caiu um tanto na minha concepção. A direção de Spielberg continua excelente, como sempre, mas agora a história me parece meio parada, meio sem rumo. E um tanto quanto diferente do propósito do livro (que eu li em agosto deste ano). E uma coisa somente não muda: aquilo que eu disse sobre a personagem de Dakota Fanning. Mesmo revendo o filme duas vezes, ainda acho que a menina é azia, chata, metida, "pattyzinha", como se diz em casa. Grita de uma maneira tão irritante, mas TÃO irritante que dá vontade de a amarrar, pegar, botar pra fora do esconderijo e dizer para o primeiro alien que passar com seu
Tripod:
- Pega, pode levar, pelo amor de Deus!!!

Enfim, o filme que havia recebido a nota 8,5 da primeira vez, agora chega a 7 tranquilamente. O roteiro é meio furado, mas as cenas de ação do filme ainda são surpreendentes. Os 20 primeiros minutos arrasam qualquer filme-catastrofe com os ET's, como Independence Day (de Roland Emmerich, 1994). Mas, infelizmente, Spielberg peca [mais uma vez] no final, dando um melodrama desnecessário e que afetou o resultado final. Mas nada que afaste os espectadores, não mesmo. É uma excelente diversão. Mas se levar ao pé da letra, não vai sair disso.

A NOTA É

7 / 10

Antes de sair, gostaria de sugerir aqui uma pequena discussãozinha. Gostaria de saber daqueles que comentam (ou não) aqui as apostas para o Oscar do ano que vem. Gostaria de começar com as apostas em Melhor Ator. Deixem nos comentarios. Espero a participação de todos!

Abração a todos e até!

Editor, ouvindo "Like Humans Do", de David Byrne


5 Comments:

Blogger Gustavo H.R. said...

Agora sim, concordo plenamente contigo, Luiz. Até com a nota. Esperava que o filme fosse subir no meu conceito, mas não foi o que ocorreu. O roteiro de David Koepp é mais furado que peneira... Spielberg deveria ter exigido tantas revisões quanto fossem necessárias!

Cumps.

novembro 18, 2005 9:19 AM  
Blogger Bruno Capelas said...

Uhm... sinceramente , eu odiei este filme. A história é babaca demais... não pelos ETS , mas morre todo mundo e só a família dele fica viva... blehhhh!

Um abraço!

PS:Uhm... filmes novos... te juro que não saberia dizer nenhum...

novembro 20, 2005 3:56 PM  
Blogger Dilberto L. Rosa said...

Salve, meu sumido amigo: fico contente de vê-lo além de Philadelphia, rsrs, melhor ainda, com a graça que é o filme do Tim Burton e com a aproximação do que eu havia lha dito quando da exaltação inicial sua com Guerra dos Mundos: e ainda não chegou à minha nota, que é apenas 6! Recebi todos os seus e-mails, e agradeço a atenção em meio aos seus problemas, que espero já estarem solucionados (como vai a saúde, rapaz? Sempre pergunto, mas você quase nunca fala...)! Um grande abraço!

P.S.: Aposta para o Oscar em ator? Humm, surpreendi-me pouco neste ano... Uma que me marcou foi o terno e introspectivo personagem vivido brilhantemente por Ralph Fiennes em O Jardineiro Fiel, acho que vai dar ele, a não ser por alguma novidade que surja na última hora... Até março!

novembro 21, 2005 7:29 PM  
Blogger Dilberto L. Rosa said...

Salve, amigo: publiquei hoje seu ótimo texto sobre a televisão na minha Rotatória e gostaria que você desse uma passada por lá para conferir! Um grande abraço!

novembro 22, 2005 8:39 PM  
Anonymous Anônimo said...

www.myspace.com/pitbullsdapiedade
www.facebox.com/GRALHADOCAFA

junho 17, 2008 9:30 AM  

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