quinta-feira, junho 15, 2006

Armageddon, de Michael Bay (1997)

Olá!!!
Tudo bem com vocês? Espero que sim!


Bem, hoje vou escrever sobre um filme que a Natascha (http://criticasmediocres.zip.net) deixou aqui em casa já faz um tempo, mas só hoje, feriado de Corpus Christi, que eu tive tempo de ver!
Deixo escrito aqui as minhas impressões sobre Armageddon.

Mas antes, gostaria de comunicar que o OmniCam 2006 já está em andamento. Quem quiser indicar um blog para participar, deixe junto aos comentários. Pois só podem participar aqueles que tiverem seu blog/fotolog nos comentários do Under Pressure 2.0! Mas, esse ano, pode-se ter indicações também. Se acha que um blog merece ser analisado pela comissão de 10 jurados (amigos meus =D) para concorrer ao prêmio no fim do ano, só deixar junto com o comment. Se você quiser participar, deixe comentário também! Para quem perdeu a edição passada, clica aqui e saiba de tudo que rolou na primeira edição do OmniCam. Os indicados serão anunciados no primeiro sábado de novembro, dia 4; e os vencedores, no dia 16 de dezembro.

Enfim, a resenha!


***
ARMAGEDDON
(Armageddon, 1997)


Sei lá, talvez seja algum problema neuropsíquico, mas eu gosto de blockbusters. Não todos, obviamente, mas gosto de alguns. Mesmo sabendo que eles servem apenas para dar dinheiro para as empresas de produção de filmes e seus respectivos produtores, e encher de titica a cabeça do espectador com muita ação, explosão e histórias absurdas. Mas, não creio que alguém vá negar que “Armageddon” é o melhor blockbuster já produzido até hoje. Pelo menos, aqui em casa todo mundo vai concordar.


No ano em que disputou 4 Oscar’s, isso em 1998, eu torci desesperadamente para que, pelo menos, levasse o justo troféu de Efeitos Visuais. Perdeu. Para “Amor Além da Vida”, aquele romance com Robin Williams. Fiquei revoltado na hora (mas depois comprovei a competência de Joel Hynek, Nicholas Brooks, Stuart Robertson, Kevin Mack neste filme excepcional que mais tarde entraria na minha lista TOP 15). O que me revoltou mesmo foi I Don’t Want To Miss a Thing, interpretada pelo grupo Aerosmith, ter perdido o prêmio de Canção Original para uma música meia-boca, a grande surpresa da noite (para mim) que foi When You Believe, aquela cantada pela Mariah Carey e é do filme “O Príncipe do Egito”. Dessem então o prêmio para That’ll Do (do filme Babe, um Porquinho Atrapalhado na Cidade, composta pelo grande Randy Newman)! Enfim, nada tira o brilho desse filme. Nada mesmo.

Para quem não conhece: a Terra está na trajetória de um asteróide, do tamanho do estado do Texas, e que se colidir acabará com toda e qualquer vida no planeta. A NASA tem 18 dias para impedir que o tal asteróide colida, e convocam o experiente perfurador de petróleo Harry Stamper (Bruce Willis) e sua equipe para uma missão ousada: fazer uma perfuração no meio do astro e instalar uma ogiva nuclear para que exploda internamente, fazendo com que as metades passem ao lado da Terra. Essa missão trará mais do que perigo para os tripulates das naves Freedon e Independence: farão descobrir a coragem, a determinação e o instinto de solidariedade e sobrevivência dentro de cada um.

Lembro-me bem de ter ido ver esse filme no cinema, e sair de lá absurdamente maravilhado. Tenho a mania de me exaltar na saída de cada filme que eu gosto e de dar notas altas ao escrever sobre eles, mas esperei. Revi o filme algumas vezes mais e cheguei a conclusão de que ele é mesmo bom. Dirigido pelo difamado Michael Bay, pela primeira vez eu tinha visto uma obra desse diretor que tivesse uma alta cotação comigo (Depois, incluí nessa lista o filme “A Rocha”, aquele com Sean Connery e Nicolas Cage). Claro que tem toda aquela megalomania de Bay ao mostrar explosões, fogo, desespero, explosões, muitos decibéis de efeitos sonoros, explosões e explosões. Mas o filme é salvo pelas atuações, incrivelmente realistas, de Bruce Willis (em um de seus trabalhos mais marcantes), Liv Tyler, Ben Affleck e Billy Bob Thornton.

O roteiro tenta ser realista ao máximo, mas tem alguns furos surpreendentes que comprometem toda a nota do filme. Apesar de co-escrito pelo hoje badalado criador de Lost e diretor de “Missão Impossível 3”, J.J. Abrams, a história parece um queijo suíço, de tão furada. E manjada também (Na mesma época saiu “Impacto Profundo”, da Dreamworks, bem menos realista em termos de atuação e imagens mas com uma história (um pouco) mais coesa). A direção de Bay, como já disse, é aquela mesma da cartilha que ele segue em todos os seus filmes: portanto, sem novidades.

Produzido pelo grande (e prepotente) Jerry Bruckheimer, “Armageddon” tinha tudo para ser apenas mais um filme estilo “Supercine”, mas se tornou mais que isso até porque virou um cult. A música-tema já citada ainda toca como louca nas rádios, suas cenas são lembradas por qualquer grupo de mais de duas pessoas que tenham visto o filme. Em especial, o final é maravilhoso. Emocionante, triste, mas ao mesmo tempo encorajador. Os efeitos quase perfeitos, atuações bem legais.

Há filmes que nos marcam para sempre. E este, mesmo sendo um blockbuster, marcou não só a mim mas a muitos de minha geração. Posso estar errado, mas o tempo dirá.


Uma nota?
9 / 10
***
Bem, pessoal, por hoje é isso. Tenham um excelente feriado, um bom fim de semana e até a próxima semana!
O Editor, ouvindo Cuban Pete, de Jim Carrey (The Mask Soundtrack)

12 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Oi Luiz, td bem? Por mais incrível q pareça, não vi esse filme. Qualquer dia vou alugar. Abraços.

junho 15, 2006 7:52 PM  
Blogger Gustavo H.R. said...

Luiz, também devoro com imenso apetite os grandes blockbusters de Hollywood, e já faz algum tempo que parei de sentir aquela "culpa" (rs). Quando eles são bons e cumprem o que prometem, merecem elogios. Uma forma própria e espetacular de cinema.
ARMAGEDDON é legal, sem dúvida, mas prefiro IMPACTO PROFUNDO - o estilão de Bay é supersônico até demais para mim.

Cumps.

junho 17, 2006 8:24 AM  
Anonymous Anônimo said...

Luiz, acho que sofremos do mesmo desvio ou doença, porque eu também curto Blockbusters. Armaggedon não é meu preferido, mas é um bom filme. Falta talvez o capricho de um O Dia Depois de Amanhã, de Roland Emmerich ou a ousadia de um Twister, de Jan de Bont (produzido por Steven Spielberg). No final das contas, têm Bruce Willis, Liv Tyler, Michael Clarke Duncan, Steve Buscemi e toda aquela rapaziada louca da plataforma petrolífera. Abraços do crítico da caverna e uma sugestão (um blockbuster, já que você curte): Sin city, baseado nos quadrinhos do mágico Frank Miller.

junho 17, 2006 1:18 PM  
Blogger Dilberto L. Rosa said...

Armagedon? Armagedon? Armagedon? Só consigo me perguntar isso... Armagedon? Armagedon? Armagedon? Rsrs. Cara, tua crítica está até realista, reconhecendo alguns dos milhares absurdos que é este filme... Mas só o fato de falar deste filme... Armagedon? Armagedon?

Nota 9 para Armagedon?

Armagedon? Armagedon? Armagedon? Eu me pergunto até o fim da vida...

Armagedon?????????????

junho 17, 2006 4:51 PM  
Anonymous Anônimo said...

Não gosto de Armageddon nem do Aerosmith. AM I A ET?

Um abraço!

junho 21, 2006 5:33 PM  
Anonymous Anônimo said...

Não vejo problema algum gostar de blockbusters...afinal...sao filmes tb...com a unica diferença de q sao feitos para distraçao e nao pra se fikar pensando...tb gostei de armageddon...entao nao tenho mais oq falar alem doq tu disse...

mudando...vc nao viu todo mundo em panico 4 nao?...esperava ver uma resenha sua aki...até mais...abraços...

junho 22, 2006 9:27 AM  
Anonymous Anônimo said...

Olá, Luiz!

Taí u filme que não consigo gostar...parece com Independence Day, outro que não gosto...o Pirmeiro parace que se perderam no meio do filme,como se não fosse aquela a ideia principal do filme.
Talvez eu não entenda nada de filmes assim.

Um abraço e um bom fim de semana

junho 23, 2006 10:18 PM  
Anonymous Anônimo said...

O melhor do filme é a canção tema!!!!!

junho 24, 2006 8:41 AM  
Anonymous Anônimo said...

Não...eu confesso...depois de ver a palavra "melhor" escrita ali, desisti de ler o resto... eu simplesmente ODIEI esse filme...
Como marfil disse, "o melhor do filme é a canção-tema", que é lindíssima, mas eu reitero o que disse antes, que acho "When You Believe" muito melhor que ela, mesmo!
ABRAÇOOOOO!!!

junho 25, 2006 3:17 PM  
Blogger Gustavo H.R. said...

Concordo com o tom quanto a canção do PRÍNCIPE DO EGITO. Muito bela, em especial a versão do próprio filme, cantada por Michelle Pfeiffer e outros.

junho 27, 2006 7:30 PM  
Blogger Marco said...

Grande Luiz!
Não acho nenhuma vergonha gostar de blockbusters. É cinema de entretenimento, sim, e daí? Posso listar uns dez desses arrasa-quarteirões que são absolutamente primorosos.
Sobre este Armageddon, confesso que não me falou muita coisa, não. No capítulo canções, eu estava torcendo pelo "Príncipe do Egito". Mas Oscar é assim mesmo, fazer o quê...
Abração, Luiz!
(vou indicar um blog que não estar na sua lista mas é merecedor de indicações. Vai por e-Mail)

junho 29, 2006 3:08 PM  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com v. pois Armageddon merecia as premiações citadas. Mas fazer o que? Sabemos que em se tratando de premiações, nem sempre vencem aqueles de nossa preferência ou que realmente merecem....
Quanto ao "OmniCam 2006", fiquei super feliz no ano passado em ter sido indicado. Não sei se serei este ano, mas gostaria de saber se ao invés de "Editor de Blog - Cinema" (o nome desta categoria pareceu estranha até a mim - rs)não poderia ser "trocada" para foloblog ou fotolog, pois me parece que assim, ficaria melhor identificada. Bom.. apenas uma sugestão. Abração.

junho 30, 2006 2:38 PM  

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