sexta-feira, março 24, 2006

Crônicas Cine-Afetivas - Episódio II


Olá a todos!
Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Bem, estou postando na sexta porque achei uma vaga na minha agenda (como se eu fosse muito importante para ter uma agenda...), na verdade, resolvi não ir à escola hoje, portanto fiquei com uma folga boa para poder escrever bem, tanto aqui no blog, quanto nos outros textos que tenho que entregar neste fim de semana. E outra: amanhã não daria tempo, porque terei um bocado de trabalho lá na PLAYBACK PRODUÇÕES (para quem não sabe, esse é o nome da minha nanomicropequena empresa de audiovisual), tenho que aprontar uns DVD-teste para enviar para São Paulo. E isso me manterá ocupado provavelmente nos dois dias desse weekend.

E essa semana resolvi inovar, experimentar algo novo. Na verdade, não é tão novo assim, porque no UP 1.0 (http://underpressure.zip.net), eu já havia testado com sucesso essa mesma fórmula, só que com outro nome e outra pessoa escrevendo. O nome da sessão era "Outras Memórias", e quem havia inaugurado com seu texto era o meu querido amigo blogueiro Dilberto Lima Rosa, do blog Morcegos - o texto era sobre suas memórias dos filmes de Stanley Kubrick. Resolvi que, a cada dia 25, um texto aparecerá aqui, tanto meu quanto de um convidado. Só vou mudar o nome da coluna - agora ela se chama "Crônicas Cine - Afetivas", porque é uma crônica que tem como tema algum filme, cineasta, ator ou qualquer coisa ligada a cinema que traga uma boa (ou má) lembrança a quem escreve; e por sua vez não chega a ser uma resenha, por se tratar de um texto bem pessoal.
Vou reinaugurar essa coluna hoje. E quem quiser deixar a sua, deixe e-mail para l_henrique_@hotmail.com; ok?

Mas antes, uma coisa: fui indicado pelo meu outro amigo querido dos blog, o Marfil, do blog Spoiler, para uma vaga na prestigiosa Liga dos Blogues Cinematográficos. onde só se entra através de uma indicação; e ainda tem que passar por votação dos membros para poder ingressar. Fiquei feliz com essa do Marfil (obrigado!), mas precisaria ter a minha candidatura aprovada, e para minha alegria, ela foi.


Agora, vamos ver se ganho a vaga!


Bem, vamos ao texto...

***

CRÔNICAS
CINE-AFETIVAS

-

episódio II
"...imprima-se a lenda."
por Luiz Henrique Oliveira

-

Eu acho que a maioria sabe o quanto o cinema pode deixar marcas profundas na mente e no coração. O ser humano tem dessas coisas - qualquer coisa que veja que o deixe emocionado, irritado, alegre, sempre acaba deixando uma marca, e quando ela vem a tona por qualquer motivo, sempre acaba gerando algum tipo de emoção. E isso acontece também com alguma frase de efeito, que a gente escuta durante um filme e fica marcada. E depois, constatamos que essa frase se aplica não só na ficção, como na vida real. Isso acontece. Comigo já aconteceu.

A primeira vez que eu assisti "O Homem Que Matou o Fascínora", aquele filme que tem o John Wayne naquele que eu particularmente julgo ser uma de suas melhores interpretações, eu deveria ter o que, uns nove, dez anos. Era mais obcecado por cinema do que hoje em dia, porque atualmente eu sei distinguir um filme bom do ruim (nem sempre, mas...). Naquela época, eu via qualquer filme que me passassem, e adorava todos, somente pelo fato de serem um filme. Bastava ser filme e eu tava devorando. Eis que um dia tava na locadora, e vi a capa desse filme. Pensei " -Ah, porque não?". Peguei o VHS (ainda era videocassete - parece tão distante...), levei e botei no meu aparelho. E, oh, que choque que eu tomei.

Sabe que filme é esse?
O filme é aquele que um advogado boa-pinta, interpretado pelo James Stewart, que quer livrar a sua cidadezinha no Velho Oeste do maior encrenqueiro do lugar: Liberty Valance, esse interpretado pelo magistral John Wayne. Esse é um tremendo mau-caráter, um vilão mesmo. E para piorar a situação, eles disputam a mesma mulher, que foi caracterizada na tela pela Vera Miles. E o filme conta como é que acabou esse duelo de gigantes, em que somente um poderia sair vivo. O filme é excelente, muito bom mesmo, mas... o que me marcou foi aquela frase.

Aquela frase final, "When the legend becomes fact, print the legend" , foi impactante, podem crer. Eu era um menino ainda, e praticamente tomei essa frase como lema da minha vida. "Quando a lenda se torna fato, imprima-se a lenda"... achei naquele momento que eu queria ser somente duas coisas na vida: ou me tornaria roteirista, para poder escrever frases maneiras como aquela, ou me tornaria Liberty Valance. Claro que, como tudo na minha vida, nenhuma das duas coisas eu consegui ser.

O tempo passou, e esses dias atrás, vendo a sessão de DVD's de uma famosa loja, dei de cara com os rostos de Stewart e Wayne, com aquele título. " -Puts..." - pensei - "...preciso comprar esse!" Dito e feito. Peguei aquele DVD como se fosse o único exemplar da face da Terra e saí agarrado com ele até o caixa. Paguei, e o trouxe para casa. Ansioso para ver aquela frase novamente.

Coloquei o filme, assisti ele todinho. Mas sabe... passei a olhar mais o filme, e não a frase em específico. Passei a perceber que, realmente, John Wayne era um cara de talento imenso. Percebi também que Stewart devia ser um ator e tanto também. Notei também uma coisa que estava sempre diante do meu nariz, mas nunca tinha visto: o diretor do filme, John Ford - o ícone dos filmes faroestes - está na mesma altura que Capra, Chaplin, Spielberg, Kubrick, Scorsese: ou seja, no hall dos geniais. E a frase ainda beliscava a minha cabeça.

Mas sei que depois de terminado o filme, liguei a TV, coisa que nunca faço, já que raramente assisto a canais de televisão (a não ser jornais e filmes, e olhe lá). Tava aparecendo a notícia de que um jornalista havia plantado informações a mando da oposição de um certo governo para poder manchar a imagem do presidente do país. Enquanto esse jornalista tratava de plantar as informações, a oposição tratava de espalhar a lenda.
Ah, certamente esse jornalista assistiu "O Homem Que Matou o Fascínora", e deve ter tomado um choque quando ouviu a célebre frase final, da boca de - logo quem? - um editor de jornal.

Peguei o controle remoto da TV e desliguei, pensando: " -Poxa vida. Às vezes um filme pode influenciar toda uma vida... mesmo que não seja o filme em si, mas apenas uma pequena frase..." E foi justamente esse o caso. O fato do jornalista nada tem a ver com o genial filme de John Ford, mas há uma relação entre eles, há algo que une a película de 1962 ao futriqueiro de 2006: tanto para o editor do tal jornal do filme quanto para esse repórter (e certamente, pra muita gente, inclusive aqui no Brasil), há somente uma verdade: When the legend becomes fact, print the legend.

***

Bem, é isso. Um abraço a todos e até breve!

O Editor, ouvindo "I Just Called To Say I Love You", de Stevie Wonder.

sábado, março 18, 2006

A Pantera Cor de Rosa, de Shawn Levy (2006)

Olá a todos!
Tudo bem? Espero que sim!


Bem, aqui, como sempre, vidinha movimentada até... correria, mas ainda arrumei tempo para não deixar vocês que, com tanta disposição e carinho ainda vêm me visitar, na mão. Nem pensar! Levo a sério essa história de blog, e não deixo de postar uma semana sequer, nem que seja atrasado.

Aliás, estou mais aliviado, o Alonzo, meu cachorro, melhorou. Ele andava meio meditabundo (?) mas agora está de novo em seu normal: correndo pra lá e pra cá, devorando as minhas meias e meus sapatos, quebrando vasos nesse caminho. Agora mesmo, ele está quieto, sentado em sua cadeira exclusiva, à minha esquerda.

- Alonzo, diga alguma coisa pros amigos do blog!
- Au!


E peço mais uma vez desculpas a quem ainda não visitei em seus blogs. Esta noite, estou fazendo um grande apanhado de todos os blogs que não visitei recentemente e estou retornando a visitar todos. Portanto, esperem que logo logo estarei comentando no seu!

Uma novidade, apenas: comprei minha câmera digital, enfim!

- Será que a Natascha vai ficar com ciúme de mim, porque estou fazendo inveja a ela com essa câmera, Alonzo?
- Au!


Para finalizar esta parte, dou meus parabéns àqueles que me venceram na aposta do Oscar, que não citei no post passado porque ainda mordia o carpete, de tanta raiva por ter perdido. Além, claro, por "Crash" ter ganhado. Parabéns: Renato, Dilberto, José Vianna, Augusto, Wesley e Ana Carolina. Venceram essa batalha, mas quanto a guerra, vamos ver...

- Vingativo, eu?
- Au!



Aproveito para pedir que passem a visitar o blog Escrevinhadores, que essa semana traz um texto meu, sob o tema: família. Passem e comentem, e ajude este pobre-coitado! Para acessar, clique aqui!

Outra dica: vejam esse trailer, do filme "O Destino de Poseidon". Excelente! Clique aqui e vejam!


Bem, vamos ao comentário de hoje!


***

A Pantera Cor de Rosa
(The Pink Panther, 2006)




“Os comediantes realmente talentosos não iam querer se meter nessa história. Eles não iam querer competir com Sellers”. Foi o que Blake Edwards, diretor dos famosos filmes da série original "A Pantera Cor de Rosa", disse a respeito do papel do genialíssimo Peter Sellers, que lhe deu a fama internacional: o inspetor Closeau. E, vendo essa refilmagem, dirigida pelo Shawn Levy (do horrível "Doze é Demais"), concluí que em partes ele está certo.
Steve Martin tem talento, sim senhor. O problema é que esse talento vem sendo aproveitado de maneira errada, sendo colocado à serviço de comédias brejeiras (como diz minha mãe), como o já citado "Doze é Demais". E o seu tipo de humor é daqueles físicos, com piadas rápidas e com personagens completamente abobalhados, atrapalhados mesmo. O que não combina em nada com as "trapalhadas indiretas" de Peter Sellers. E é justamente aí que está o ponto fatal dessa refilmagem.
O filme começa com o roubo do diamante Pantera Cor de Rosa, que vai parar nas mãos de um técnico de futebol francês, que acaba assassinado. Para distrair a atenção dos jornalistas e da população, o inspetor Dreyfus (Kevin Kline) dá a missão para Closeau (Steve Martin), enquanto ele próprio faz a investigação. Mas Dreyfus não contava com a astúcia (trocadilho com o Chapolin - me perdoem) do inspetor, que resolve investigar a fundo - para desespero de todos os envolvidos: polícia, bandidos e outros.
Esse remake tinha tudo para ser bom, pelo menos assim eu esperava. Mas a direção chula, quase amadora de Levy põe tudo a perder. Como deixam esse cara trabalhar ainda? Certamente vou demorar pra entender. Ele é um pouco abaixo de zero, só perde para o Boll*. Mas, é triste ver a decadência do personagem que tanto alegrou gerações, como a minha: o inspetor Closeau sendo posto como cópia do original. Disse o site "Omelete" que Martin fez uma cópia-xerox do verdadeiro, criado com maestria pelo Sellers. No que eu concordo. O que salva aqui é o final (não conto!) e Kevin Kline, incrivelmente engraçado na sua habitual competência.
Enfim, não gaste seu rico dinheirinho indo ao cinema ver esse filme. Corra para a locadora e aluge o original. É minha opinião, e se ela ainda vale alguma coisa, lhes repito: esperem sair em DVD, e comparem o original e a fotocópia. Certamente verão diferennças gritantes, como eu e mais da metade desse planeta também viram.
Uma nota?
4 / 10
***
*Uwe Boll, diretor alemão considerado o pior diretor da atualidade. Dirigiu pérolas como "Alone in The Dark" e "House of the Dead", adaptados dos games de mesmo nome. Só dirige adaptações dos videogames. Ainda não se sabe como não dirigiu "Resident Evil", tamanha é sua mediocridade.
Bom, me despeço aqui, desejando a todos uma ótima semana.
Até semana que vem!
Alonzo despede-se:
- Au!
O Editor, ouvindo Teorema, do Legião Urbana.
(A idéia das falas do cachorro Alonzo é de autoria do meu sobrinho João Lucas. Aloha, Lucas!)

domingo, março 12, 2006

Oscar 2006 - Avaliação e Comentários Finais

Olá a todos!
Tudo bem? Espero que sim!

Bem, agora decreto que postagem, só uma vez por semana. Aos sábados. Posto hoje porque ontem não deu tempo, estive lidando com o meu cachorro (tenho um COFAP que é um grude comigo, o nome é Alonzo, e ele está aqui do meu lado agora, sentado a minha esquerda, numa cadeira. Até parece gente...), que andou meio doente, mas nada grave.

E sabe como é, nunca se pode descuidar.

Bem, como não poderia deixar de ser, hoje, uma semana depois, comento o que achei do resultado do prêmio mais esperado do ano na indústria cinematográfica. Leiam, e se concordarem comigo, comentem. Se não, comentem também!


_______________________________



Oscar 2006 -
Avaliação e Comentários Finais




Tem aqueles filmes que a gente tem certeza que despontam para o esquecimento. E alguns desses ganharam o Oscar de Filme. Pensei que esse tipo de coisa tivesse acabado, mas voltou, de surpresa, nessa última edição.Certo que eu não gostava do Brokeback Mountain da maneira que 98% das pessoas gostavam, mas dar o prêmio a um filme pretensioso e pedante como Crash – No Limite, é demais pra minha cabeça. Com tanto filme superior concorrendo, isso beira o absurdo. Eu torcia sim, por uma surpresa, mas virada para o lado do “Boa Noite e Boa Sorte.”, ou “Munique”, e quem sabe até para “Capote”. Mas jamais me passou na cabeça que um filme um tanto medíocre ganharia. Não que o filme seja completamente ruim (o roteiro, apesar de pretensioso, é legal), mas dar o prêmio máximo da noite para este filme é demais da conta. Eu estava deitado no sofá, porque já esperava ver o Jack Nicholson dizer: “And the Oscar goes to... Brokeback Mountain”, mas quando anunciou o Crash, deu um pulo gigantesco que quase fui parar na cozinha, de susto. Fiquei decepcionado nessa parte.

De resto, bem, de resto, até que foi bem, obrigado. Poderia ter sido melhor (dar o prêmio de canção original pr’aquele rap foi a gota d’água). King Kong ganhou merecidos três prêmios, Wallace e Gromit venceu A Noiva Cadáver na categoria de melhor animação, e Memórias de uma Gueixa levou também três prêmios, merecidos, considerando o fiasco do filme e tudo o mais. Nenhuma surpresa ao ver Reese Witherspoon levar o prêmio de atriz (Você lembra da atriz que ganhou Oscar por Meu Pé Esquerdo? Nem eu. Esse prêmio que Witherspoon ganhou está fadado a ter o mesmo destino), apesar de preferir Felicity Huffman. Philip Seymour Hoffman ganhou o prêmio de ator, excelente e justo. Injustiça mesmo (tirando o estrago da premiação de melhor filme, a maior gafe da noite, tanto que até o Jack Nicholson ficou espantado quando anunciou) foi Star Wars III ter perdido a única categoria que disputou, a de Maquiagem. E justo pra quem??? As Crônicas de Nárnia, um filme mediano que nesse quesito, era inferior. Que dessem o prêmio para A Luta pela Esperança, mas não dessem para Nárnia! E isso sem contar "It's Hard Out Here for a Pimp", aquele rap que venceu duas músicas belíssimas, “In The Deep”, do filme Crash, e “Travelin’ Thru”, do filme Transamérica, minha favorita.
E Clooney levou o Oscar de Coadjuvante, e entrou definitivamente para a galeria dos melhores atores do cinema atual. E, de quebra, foi alçado para a categoria de melhores diretores da atualidade. Sem dúvida, ele foi o nome da noite.

Vendo as minhas apostas, vejo que de 23 que apostei, acertei 10. Poderia ter ido melhor, se não fosse... ah, deixa p’ra lá. Do jeito que o tempo ta passando rápido, logo logo o Oscar 2007 estará aí, trazendo filmes como Superman Returns, O Código Da Vinci, X-Men 3, The Deported, entre outros.


Só nos resta esperar.
_____________________________


Um abraço a todos e até mais!
O Editor, ouvindo “Pacience”, do Guns n’ Roses.

sexta-feira, março 03, 2006

Previsões para o Oscar 2006

Olá a todos!!!
Tudo bem? Espero que sim!


Bem, aqui, tudo em paz. Quer dizer, quase tudo.
Trabalhando dobrado. Em dois lugares. Portanto, me tornei praticamente um mouro. De tanto trabalhar. Enfim, coisas que acontecem na vida. Se a oportunidade aparece, não pense duas vezes, pense três: aceite, recuse ou fale que fica pra depois.

Bem, bem... finalmente, meus amigos, está chegando o momento mais esperado do ano para muitos dos fascinados por cinema. Neste dia 5 de março, vai ser realizada a festa de entrega do Oscar 2006, lá nos Estados Unidos. E, para acirrar as apostas, este ano minha lista será pública, já que era apenas para as apostas que são feitas na minha roda de amigos daqui da cidade.

E tudo isso foi uma idéia do meu amigo e parente virtual Dilberto Lima Rosa, lá do excelente blog
Morcegos, um dos espaços virtuais mais interessantes que eu conheci. Portanto, este post é comunitário; já que também participam ele e mais o José Viana Filho, do blog Caprichos e Relaxos. E se você também quer dar o seu pitaco comunitário, faça-o num post exclusivo e me avise, que coloco o link aqui!

Antes de mais nada, mando meus sinceros parabéns ao Bruno Capelas, ou melhor, McMut, do blog
A Padoca do Mutante. O garoto é um prodígio, fez 14 anos ontem. Meus parabéns!!!


Sem mais delongas, declaro iniciada as apostas!


______________________________


Mãe Dinah... quer dizer, o blog Under Pressure apresenta:
Previsões ao Oscar 2006






Bem, começemos. Pensei, pensei, pensei muito sobre quem poderia ganhar os prêmios do Oscar mais politizado dos últimos tempos. Mas, como são muitas categorias, não vou postar as intermediárias (como melhor curta, documentário, etc). E a ordem é: do menor para o maior. Do menor prêmio ao mais cobiçado. Comentários, só no gerais. Então, lá vai.


Mixagem de Som: Johnnie e June
Edição de Som: King Kong
Efeitos Visuais: King Kong
Canção: "Travelin' Thru", de Transamérica
Trilha Sonora: Munique
Maquiagem: Star Wars III - A Vingança dos Sith
Filme Estrangeiro: Paradise Now, da Palestina
Edição: O Jardineiro Fiel
Roteiro Original: Crash - No Limite
Roteiro Adaptado: O Segredo de Brokeback Mountain
Figurino: Orgulho e Preconceito
Fotografia: O Segredo de Brokeback Mountain
Direção de Arte: Orgulho e Preconceito
Animação: Wallace e Gromit em A Batalha dos Vegetais
Atriz Coadjuvante: Rachel Weisz, de O Jardineiro Fiel
Ator Coadjuvante: George Clooney, de Syriana
Atriz: Reese Witherspoon, de Johnnie e June
Ator: Philip Seymour Hoffman, de Capote
Diretor: Ang Lee, de O Segredo de Brokeback Mountain
Filme: O Segredo de Brokeback Mountain
Os Alternativos:
Curta Metragem: The Last Farm
Curta de Animação: One Man Band
Documentário em Curta Metragem: God Sleeps in Rwanda
---
Comentários:

Bem, posso dizer que infelizmente, O Segredo de Brokeback Mountain vai ganhar este ano. Assisti ao filme, e apesar de não ter publicado nenhuma resenha ainda, considero o filme com nota entre 6 e 7,5. Bom, mas nada de excepcional tirando a fotografia. Todos os outros são superiores. Eu torço realmente ou pelo Munique, de Spielberg (cujo qual ainda acho que tem chances de levar a estatueta de Diretor) ou para Boa Noite e Boa Sorte, filme dirigido pelo George Clooney. Falando em Clooney, creio que esse será o ano dele; com tantas indicações, de mãos abanando ele não sai. Leva o de Coadjuvante, por Syriana, e por mim levava o de Roteiro também. Filme impecável, esse. Assim como Munique, que tem mais chances de levar o prêmio de trilha sonora, isso se não for passado pelo Johnnie e June. Mas, em se tratando do mestre John Williams...
King Kong leva dois, na minha opinião; assim como Orgulho e Preconceito. Crash só leva Roteiro Original. Ator vai mesmo para Hoffman pelo seu trabalho magnífico em Capote. Sensacional. Dentre outras, sem supresas mesmo. Resolvi agora a pouco apostar também nos intermediários; mesmo assim são chutes sem fundamento algum.

____________________________

Bem, agora me despeço.

Um abraço a todos e até!!

O Editor, ouvindo Paper of Pins, de Renato Russo.