sexta-feira, dezembro 30, 2005

Vencedores - OmniCam 2005

Olá a todos!
Tudo bem com vocês? Espero sinceramente que sim!

Bem, esta postagem está programada, ou seja, foi escrita previamente para ser publicada no dia de hoje. Eu estou viajando; portanto, visitarei todos os blogs amigos quando eu voltar. Prometo.

Hoje, não comentarei nenhum filme. Há aqueles que já estão com saudades das resenhas, visto que essas publicações dos últimos dez dias são sobre os festejos de fim-de-ano. Mas, para esses, não se preocupem: no dia 5, voltaremos com a nossa programação normal.

Hoje é dia de anunciar os vencedores do OmniCam 2005.

Foram mais de 3500 votos, um recorde totalmente inesperado para mim. Achei muito boa a quantidade de visitas entre os blogs, e é justamente o que eu esperava: uma interação entre os blogueiros. Para que um conheça o trabalho do outro.

Enfim, o resultado.


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Resultado Final OmniCam 2005
melhor blog de poesia:
Poemeu (82,02%)
Sonhar é Preciso (14,61%)
Sombras e Sonhos (2,53%)
Metropole em Poesia (0,84%)


melhor blog de variedades

Culture Rangers (80,59%)
Filosofia de Vida (14,63%)
A Padoca do Mutante (2,93%)
Morcegos (1,86%)



melhor blog de crônicas
Escrevinhadores (90,89%)
As 14 Máscaras (6,25%)
Celebreiros (1,82%)
Rhedy (1,04%)


melhor blog de cinema

Cinelândia (31,89%)
Império Cinéfilo (27,91%)
Spoiler (22,26%)
Punch Drunk Movies (17,94%)


melhor crônica em blog

Felipe Policarpo [do Escrevinhadores] (93,82%)
Wallace Puosso [do Celebreiros] (4,78%)
Gilbert Daniel [do Narrarte] (1,40%)


melhor crônica de cinema em blog

Marcos Aurélio Felipe [do Sétima Arte] (52,78%)
Gustavo H. Razera [do Império Cinéflio] (27,78%)
Rodrigo [do Punch Drunk Movies] (19,44%)


melhor editor de blog - cinema
Gustavo H. Razera [Império Cinéfilo] (23,47%)
Gabriel Carneiro [Os Intocáveis] (21,09%)
Marcos Aurélio Felipe [Sétima Arte] (19,37%)
Paulo Assumpção / Evandro Guimarães [Cinelândia] (18,71%)
Ed [Cartazes de Cinema] (17,35%)


melhor editor de blog - geral
Tom Ferreira (71,02%)
Waléria (22,19%)
Luciano Quemello Borges (3,39%)
Dilberto Lima Rosa (2,09%)
Paulo Jr. (1,31%)


melhor blog
Comunidade do Blog (87,96%)
Morcegos (4,32%)
Cinelândia (3,09%)
Império Cinéfilo (2,47%)
Asian Fury (2,16%)
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Pessoal, é isso aí. Finalizo o OmniCam 2005, parabenizando os vencedores, e aqueles que não conseguiram vencer esse ano, fiquem espertos: ano que vem está aí, e estaremos visitando o seu blog regularmente. Todos tem chances.

Quero aproveitar e mandar um feliz ano novo para todo mundo, que tudo dê certo nesse ano que chega e que ele venha marcado com muitas vitórias, muito sucesso, paz e saúde para todos nós.
Aqui, me despeço.
Nos vemos em 2006.
O Editor.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Dos sonhos, desejos e amigo secreto do Editor




Buenas!

Em grande correria, por conta dos preparativos de Natal. Essa época do ano em que todo mundo parece que fica tomado por um espírito alegre e bem humorado. Até eu, que geralmente sou ranzinza (?) fico alegre, e monto a árvore de Natal com a mesma desenvoltura de quando eu tinha seis anos.

É aquela época em que se costuma acontecer os amigo-secretos. E falando nisso, abro aqui a promessa que fiz para o Dilberto, do blog Morcegos: participei de seu amigo secreto virtual e...





Amigo Secreto da Família Morcegos

Para quem não sabe, fui agraciado pelo meu amigo Dilberto como sendo um dos parentes, mais necessáriamente o seu primo. E por isso, tive a chance de participar de seu amigo secreto virtual. E eu tirei uma pessoa que tem, coincidentemente, a minha idade. Se diz uma pessoa orgulhosa e mandona, é de Leão (com ascendente em Leão), nascida exatamente no dia do aniversário da minha tia: 31 de julho. Quer prestar vestibular para a área biológica, é viciada em chocolate e é flamenguista. A seleção de vôlei masculina lhe causa arrepios. Escreve muito, mas muito bem mesmo, e seu blog fala de coisas do cotidiano, que todos devem entender muito bem. Esse é o charme de suas postagens. Senhoras e senhores, mesmo postando atrasado eu entrego o meu presente a...

a...

a...

Advi Catarina
(http://www.advisimplesmente.blogspot.com/
)

E como não sabia o que dar de presente, escolhi humildemente este presentinho. Espero que ela goste!





(uma bola de vôlei de praia, já que em sua definição ela escreve que adora o esporte)

Agradeço também a Lelinha (do blog Esferográfica Azul) que me tirou no amigo oculto virtual e me deu a coleção inteira do Legião Urbana. Não poderia ser melhor, obrigado, viu? ;)


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Essa é a época dos sonhos. Época dos presentes, de saborear aquele ar alegre que contagia a todos. E eu espero sinceramente que todos os sonhos de vocês, que me lêem aqui, se realizem neste Natal. Penso que essa data não é somente presentes. É um dia de confraternização, de harmonia, de estar em paz com a familia. Se reunir, desejarmos uns aos outros paz e fraternidade. É a hora em que se esquece os preconceitos, os defeitos, e toda a falta de virtude. Pelo menos em um dia por ano, somos finalmente todos iguais.

Desejo de coração que sejam todos felizes neste Natal, e que possamos celebrar juntos muitos outros, que ainda estão por vir.

São os votos sinceros do Editor, que hoje não ouve nada além da batida do coração que está alojado no peito de cada um dos amigos queridos que visitam este blog.




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PÓSPOST! :
Antes de mais nada, muitíssimo obrigado pelos votos de feliz Natal. Espero que tenham passado um excelente feriado!
Massssssssssss quero avisar que as votações para o OmniCam 2005 estão encerradas. Dia 30, às 13:00h, o resultado, aqui, neste blog.
Abraço!
Editor, as 12h:03min, 26/dez/2005

terça-feira, dezembro 20, 2005

Uma Lição de Amor, de Jessie Nelson (2001)

Buenas!


Bem, estou aqui de novo novamente (?!), para a infelicidade de muitos, surpresa de outros e nenhum tipo de reação adversa por alguns.

Todos devem estar estranhando essa alegria com a qual eu estou digitando este texto agora, mas acontce que, inexplicavelmente, isso acontece comigo quando chega essas épocas de Natal. Tudo muito colorido, muito alegre, muito contagiante. Estou vivendo o que estou sentindo nas ruas, nas pessoas, na minha casa. É a única época do ano em que eu posso dizer que me sinto feliz por completo. =]

Antes de começar a minha resenha, gostaria que se possível, entrassem no blog Escrevinhadores, que essa semana tem o texto do indicado ao OmniCam, Felipe Policarpo. Eu acabo de ler e achei muito legal. Quem quiser, entra lá clicando exatamente aqui.

Bem, hoje vou escrever sobre um filme que vi esse fim de semana, graças a coleção do Samuel, que me emprestou mais de 15 filmes (thanks, rapaz!!). Dentre uns bem fraquinhos e outros quase geniais que eu vi, escolhi este para comentar.



Uma Lição de Amor
(I Am Sam, 2001)




Na minha opnião, poucos atores tem em si aquele "toque a mais", que tem a capacidade de criar personagens com tanta fidelidade, com tanto afinco, que acaba dando a impressão de o ator já não existe, o personagem tomou conta dele. Muitos, como DeNiro, Pacino, Nicholson, Peck, Gable e, mais recentemente, Edward Norton, tem essa capacidade. E, entre eles, há um que sempre chama a atenção de público e crítica. Sempre apresenta uma caracterização incrível, seja um personagem bom, seja um personagem mau. Não escondo de ninguém a minha admiração por Sean Penn, que quase sempre nos presenteia com uma atuação desconcertante, e neste filme não foi diferente.
É uma pena que esse "Uma Lição de Amor" caia nos mais absolutos clichês de filmes do gênero. Para aqueles que não sabem, um pequeno resumo: Sam (Sean Penn) é um deficiente mental que tem uma filha, fruto de uma noite que passou junto a uma mulher, desesperada para conseguir lugar para morar. Lucy Diamond (Dakota Fanning) tem sete anos, justamente a idade mental de seu pai. É quando tentam lhe tirar a filha, alegando que ele não tem capacidade de criar a menina por conta de sua deficiência. Para ajudá-lo, procura a advogada Rita (Michelle Pheiffer), uma mulher que aparentemente é normal, mas os seus problemas pessoais a deixam em stress total. Ela pega o caso de Sam, que junto com seus amigos deficientes e sua vizinha estranha (Dianne West), tenta recuperar a guarda da filha, que foi adotada por uma mulher (Laura Dern), por intermédio de um promotor (Richard Schiff). Sam lutará nos tribunais com o apoio de seus amigos para reaver a sua filha.
Sim, meus amigos. O filme poderia ser um excelente drama, com potencial imenso, se não fossem os desastrosos clichês, e a direção tristemente banal. Começemos do início: os clichês aparecem lá pelo meio do filme, e ficam até o final (esquisito, diga-se de passagem), e é o que acontece com a maioria dos filmes com deficientes mentais. Tudo para comover os espectadores. E a direção abusa um pouco dos cortes rápidos, das falas rápidas... o que não combinou com o aspecto do filme. Bom mesmo é a trilha sonora, com músicas dos Beatles, e várias referências a eles durante o filme (Sam é fã deles).
Mas, para quem pensa que tudo isso que eu estou dizendo faz do filme um daqueles que não se deve pegar numa locadora, engana-se. O filme é salvo (não há palavra mais apropriada) pela magnífica, excelente, assustadoramente convincente atuação de Sean Penn, na pele (e na alma) de Sam Dawson, o pai deficiente. É tão intensa a transformação dele, que até mesmo aqueles que interpretam seus amigos no filme (dois deles são realmente deficientes) parecem soar falso. Dá a impressão de que ele sofre mesmo de deficiência mental. Seus trejeitos, seu olhar nulo, a maneira como anda, como corre, como se mexe, como fala. É do escambau; eu torci para ele, mais do que nunca, no Oscar 2002. Perdeu para Denzel Washington.
Infelizmente, a brilhante atuação de Penn é ofuscada pelo roteiro furado, e por todos os outros problemas que eu já citei acima. Fora as outras atuações, fracas (menos Fanning - sempre a destestei, mas aqui ela dá um show, até porque não grita feito louca como no seu recente trabalho com Spielberg, "Guerra dos Mundos"). Só se pode lamentar o filme não ter sido melhor. Esse é um típico filme que eu costumo chamar de "filme da mãe", tendo em base a minha mãe, dona Luiza. Para ela, todos os filmes que fazem chorar são bons. E este é um daqueles que se enquadram nessa lista, até porque foi ela que me fez assistir, porque alguém disse pra ela que o filme era bom. E, apesar de todos os seus defeitos, o filme chega a ser razoável. Assistível, como ela diz.
Mas, se você espera uma obra brilhante, procure outro filme. Brilhante mesmo só a atuação de Sean Penn. E quando for procurar outra grande obra, dê preferência a um outro filme de Penn. Porque ele é o máximo.
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Uma nota?
6 / 10
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Pessoal, até breve!
O Editor, ouvindo Perfeição, do Legião Urbana.
PS: para aqueles que ainda não sabem, e me perguntam porque sempre aparece Legião Urbana aqui, digo: sou fanático pela música da banda.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

King Kong, de Peter Jackson (2005)

Olá.

Pessoal, nem vou falar nada. Ainda estou em estado de choque.

Apresento a resenha de King Kong, de Peter Jackson.


King Kong
(King Kong, 2005)





Sabe quando você tem a impressão de que o cinema já chegou ao máximo, tudo que era possível de se fazer já foi feito, que tudo anda meio sem criatividade, os filmes não tem mais emoção, mais adrenalina? Pois é. Eis que me surge um cineasta maluco, apaixonado pelo que faz, que faz toda a noção de cinema enquanto espetáculo visual subir mais mil degraus. E, senhoras e senhores, o nome é Jackson. Peter Jackson.
Meus amigos, vocês que estão lendo podem me achar lunático e completamente exarcebado. Pois podem achar, porque eu estou convicto do que digo. Jackson fez todo o cinema subir de nível, ao readaptar o clássico com a história mais manjada da sétima arte: a do gigante gorila que se apaixona por uma bela atriz. Caramba, pensei que ia ser somente mais uma adaptação. Me enganei redondamente. Se você acha que a trilogia dos Anéis era uma adaptação insana e apaixonada de um homem com um sonho na mente e uma câmera na mão, pare. Este "King Kong" é no mínimo três vezes mais enlouquecido do que os filmes de Frodo e a Terra Média. O diretor conseguiu um feito que, para mim, era impossível: superar sua própria obra de arte, mesmo usando uma história completamente batida.
É aquela mesma: Ann Darrow (Naomi Watts) é uma atriz desempregada que é encontrada por acaso pelo diretor não menos desesperado, Carl Denham(Jack Black). Ele a contrata para rodar um filme roteirizado por Jack Driscoll (Adrien Brody) - que ela admira - com locações em Singapura, mas na verdade ele convence o capitão do barco S.S Venture (Thomas Kretschmann) a levá-lo a uma ilha misteriosa desconhecida de todos, a Ilha da Caveira. Após uma série de eventos, eles acabam chegando, mas logo se vêem encurralados pelos nativos do local, que raptam Ann para oferecê-la a um monstro gigante, o gorila de 8 metros e meio, Kong. E é aí que toda a tripulação do barco (que inclui, entre outros, Andy Serkis), junto com a equipe de filmagem de Denham (entre eles, Colin Hanks) e liderados por Driscoll se embranham na Ilha, passando por dinossauros e outras criaturas estranhas, enquanto Darrow se aproxima de Kong. Depois de várias desventuras, eles acabam em Nova York, onde Kong encontra seu verdadeiro destino.
Este filme é mérito de Peter Jackson, o visionário que começou a rodar este filme ainda criança, quando assistiu pela primeira vez a uma adaptação da história e se apaixonou por ela, e isso o motivou a seguir a carreira de cineasta. É uma inspiração para todos aqueles que, como eu, ainda almejam ser um diretor de cinema. Como pode um homem dedicar tamanha paixão a um projeto como este? Nota-se o dedo dele em tudo, desde as atuações até os efeitos visuais. Estes que são impecáveis, com o gorila digital mais realista e humano de todos. E aí entra o talento de Andy Serkis, que além de fazer um papel de carne-e-osso como o cozinheiro do S. S Venture, usou a mesma tática de Gollum, da trilogia do Anel: com os recursos de captação de movimento, atuou como Kong. E o resultado não poderia ser melhor. Ele dá uma humanidade ao gigante que nenhum software de computação gráfica poderia dar.
Brody, Watts e Black formam o trio central de atores, que estão mais que excelentes em seus papéis. E Black me impressionou, visto que ele tem uma maneira única de atuar, e cheguei a pensar que ele não caberia no papel do egocêntrico e mentiroso cineasta Carl Denham. Me enganei de novo. Só perde, em interpretação, para Watts, antes uma dúvida minha, agora certeza de indicação ao prêmio da Academia. Os coadjuvantes não ficam atrás: destaque para Kretschmann e Jamie Bell (conhecido por Billy Elliot, de 2001). Há aqui cenas que certamente entrarão para a história do cinema, como toda a seqüencia final, onde Kong está solto em Nova York. Ficará, certamente, na memória de muita gente. Como a minha.
Certo que algumas coisas estão um pouco fora do comum: alguns efeitos parecem ser exagerados, e o roteiro um pouquinho confuso. Nada que tire o brilhantismo da obra. Peter Jackson se superou, mais uma vez. Ele lembra Spielberg, em sua época mais brilhante: quando ele ainda fazia filmes que eram diversão garantida para toda a família, criativo e inventivo. Hoje, seguramente, Peter toma o lugar de Steven nesse tipo de filme.
Não é a toa que o filme arrecadou U$$18 milhões somente no primeiro dia. Vai arrecadar ainda mais, e vai conquistar o público com absoluta certeza. Pode ter certeza: se King Kong conquistou multidões nas outras adaptações, ele vai ganhar a simpatia de todos nesse aqui também. E novamente, o gorila mais famoso de todos irá ganhar o mundo.
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Uma nota?
10 / 10
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Tô indo. Nem tenho o que falar. Um abraço a todos, e até.
O Editor, ouvindo The Ballad of John and Yoko, dos Beatles.

terça-feira, dezembro 13, 2005

As Crônicas de Nárnia - O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa, de Andrew Adamson (2005)

Olá, pessoal!

Tudo jóia? Espero que sim!

Pois bem, aqui estou em mais uma terça para publicar os meus textos. Mesmo sabendo que isso não seja lá grande coisa, está aí.

Algumas coisas a serem ditas: hoje a postagem iria ser dupla. Mas, por problemas na lista do Oscar, infelizmente vai ter que ficar para quinta.

Vamos nessa. Hoje, escrevo as impressões sobre o filme do momento (pelo menos até dia 16, quando estréia a nova versão do velho Kong): As Crônicas de Nárnia.



As Crônicas de Nárnia – O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa
(The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe, 2005)





Inicio este texto dizendo que me cometi um erro. E me enganei feio. Disse aqui, uns dias atrás, que esse filme tinha muito a ver com o megasucesso editorial e cinematográfico, O Senhor dos Anéis. Bem disse o Paulo Assumpção, do blog Cinema e Aspirinas: este filme precisa comer muito feijão com arroz para chegar na trilogia de Jackson. Daqui a pouco vocês que me lêem entenderão.
O filme, baseado na segunda obra de sete livros escritos por C.S. Lewis, conta como um quarteto de irmãos Lucy, Edmund, Peter e Susan (interpretados por Georgie Henley, Skandar Keynes, Wiliiam Moseley e Anna Popplewell) são mandados pela mãe para a fazenda de um senhor misterioso (Jim Broadbent) para que eles possam escapar dos bombardeios que assolam a Inglaterra por conta da Segunda Guerra Mundial. Entre as ordens da governanta ranzinza da casa, eles aproveitam o espaço e a calmaria para brincar. Durante uma dessas brincadeiras, Lucy descobre um velho guarda roupa, e nele entra. Alí ela descobre o mundo de Nárnia. Quando um problema causado pelo irmão revoltado, Edmund, os obriga a se esconder, todos entram naquele guarda roupa, e atrás dos casacos de pele, acham a passagem para o mundo fantasioso de Nárnia. Logo, descobrem que eles fazem parte de uma profecia, que dizia que dois filhos de Adão e dois filhos de Eva viriam libertar o mundo deles da terrível Feiticeira Branca (Tilda Swinton), que acaba por utilizar a fraqueza de Edmund para raptá-lo. E, junto com o Leão Aslan (voz de Lian Neeson), eles precisam liderar o exército cheio de seres fantásticos que lutará contra a Feiticeira, para que a alegria e a beleza de Nárnia [que até então vivia num terrível inverno], e para que recuperem o irmão perdido.
Olha, o filme é complicado de se analisar. Para mim, pelo menos. Já que eu fui obrigado a assistir o filme em versão dublada (detesto). E complicado também porque o filme é, digamos... religioso demais. As mensagens que ele prega podem ser encontradas facilmente em qualquer livreto de catequese, em qualquer mensagem espírita, em qualquer culto evangélico. A velha trinca hollywoodiana "dificuldade/superação/felicidade" aqui cai como uma luva. Pena.
As atuações do filme são sofríveis, por isso cheguei a conclusão de que o melhor no filme é o Leão Aslan (dublado com competência por Paulo Goulart). De resto, esqueça. Até Swinton está fraca. As crianças são lamentáveis. Completamente equivocadas as escolhas. Parece, em certas partes, que estamos vendo um bando de robôs sem emoção e, tomara que eu esteja errado, sem talento. Para um filme dessa magnitude, a escalação dos atores deveriam ser feitas de melhor maneira.
E Andrew Adamson mostra-se um diretor promissor. Ele, que roteirizou e dirigiu a série "Shrek" [filme que ironicamente satiriza a Disney, onde ele agora trabalha]. Mas ainda falta muito para ele chegar a um nivel médio. O que salva o filme, literalmente, é os efeitos, muito bem feitos, inclusive na batalha final. Até porque, se os efeitos do filme fossem ruins, aí sim o filme não teria salvação.
E finalmente, assumo meu equivoco: comparei este ao Senhor dos Anéis. Besteira. O filme é bom para aqueles que leram os livros, que nem são muito conhecidos aqui no Brasil. Para aqueles que, como eu, nunca tinha lido ou mesmo ouvido falar de um tal C.S. Lewis e seus livros, tudo parece um tanto estranho, e como diz a minha mãe [velha sábia, essa...], o filme é "catequético" demais. Talvez a Disney, que fez esse filme para sair da fossa, consiga boas bilheterias com ele, e quem sabe saia até as continuações. Mas, se saírem, precisam melhorar.

O resumo de todo o filme, de tudo o que me incomodou nele, está em uma frase bem dita pelo Érico Borgo, na sua crítica sobre este filme no site Omelete: o filme serviria certinho para a familia do Ned Flanders, de Os Simpsons.

Lamentável, para um filme que prometia bem mais.
Uma nota?

6,2 / 10
Meus amigos, eu estou indo. Eu ia publicar a minha lista do Oscar hoje, mas por conta de umas mudanças que eu resolvi fazer nesse fim de semana, eu a coloco aqui na quinta. Pois agora decidi que escrevo às terças, quintas e sábados.
Como disse o grande Stanislaw Ponte Preta, em seu livro "Febeapá 1", para satirizar uma frase que Ibrahin Sued disse em 1966: "Estarei aqui diariamente às terças e quintas!"
E continuem votando no OmniCam 2005. Para acessar, clique bem aqui
Um abraço para todos e até!
O Editor, ouvindo Rocket Man, de Elton John.
PÓS POST! : reapareço agora, as 21:42, para dizer sobre as indicações ao Globo de Ouro! Lista completa aqui!
    • onde está "Munique" nas indicações a Filme?
    • legal ver Fernando Meirelles na disputa a Direção, torço para ele (ou Clooney)
    • legal ver Pierce Brosnan nas indicações
    • Clooney vence pelo Roteiro de Good Night and Good Luck??
    • Woody Allen... bem, ele sempre tem a minha torcida.


Bem, agora eu vou (mesmo). Até!


quinta-feira, dezembro 08, 2005

O Guia do Mochileiro da Galáxia, de Garth Jennings (2005)



Aloha!

Como vão todos? Espero que muito bem!

Então... algumas novidades sobre o OmniCam 2005. Pessoal, nem eu esperava tanto sucesso assim. Foram mais de 1000 votos por categoria em mais ou menos três dias! Inacreditável!

(Eu não tenho acesso ao resultado. O site me manda diariamente a média de votos, mas não o resultado)

Espero que continuem votando!


Coisas a mais: amanhã estréia aqui nos cinemas o aguardado "As Crônicas de Nárnia - O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa", filme baseado na obra de C.S. Lewis (e que eu não acho muito bom, acho muito igual ao Senhor dos Anéis...), mas estarei lá vendo e na terça comento, se achar que vale a pena. Okay?


Então, ao filme!




O Guia do Mochileiro da Galáxia

(The Hichhiker's Guide to the Galaxy, 2005)




O livro de Douglas Adams foi escrito em 1979, e conquistou os leitores pelo quase sadismo de suas páginas, de humor escrachado. Desde então, o autor veio tentando através dos anos fazer uma versão cinematográfica para o livro. Diversas fontes (leia-se, a internet) que consultei mostraram que Ivan Reitman, Bill Murray, Dan Aykroyd, Jim Carrey, Jay Roach, Spike Jonze e Michel Gondry queriam ter adaptado a obra, e até mesmo Adams havia feito um roteiro. Pois bem: a Disney finalmente pegou o projeto, mas Douglas Adams não o viu concretizado. Morreu de infarto em 2001. Depois de tanta demora, os fãs ávidos esperavam uma excelente adaptação, e enquanto o filme não chegava às telas, o trailer do filme (com a música "What a Wonderful World") deixava a todos interessados. O filme saiu, e muitos se decepcionaram.

A história conta como Arthur Dent (Martin Freeman), um homem comum que reside na Terra, acaba sendo salvo da destruição do planeta por seu melhor amigo, Ford Prefect (Mos Def), que na verdade é um extraterrestre. Conseguem carona com os ETs que destruiram o planeta [para construir uma via expressa interplanetaria], que torturam seus inimigos usando como arma... a sua poesia. Sorte a deles que escapam e acabam dentro da nave Coração de Ouro, cujo capitão é Zaphod Beeblebrox (Sam Rockwell), ninguém menos que o presidente da galáxia, que se sequestrou e furtou a nave. Aproveitando-se da carona, eles viajam juntos com Zaphod (passando por muitos problemas) até o planeta Magrathea, onde está o Pensador Profundo, que tem a resposta da pergunta que há séculos todos querem saber: qual é a pergunta que pode explicar a Vida, o Universo e Tudo o Mais e cuja resposta é 42. Para chegar até lá, é fundamental que usem o livro que tudo sabe: o guia do mochileiro da galáxia.
Entendeu? Não? Como diz o lema do livro: "Não entre em pânico". O filme pode parecer um tanto quanto estranho escrevendo assim, mas não se preocupe. Quando assistir, vai ser pior. E isso é ótimo, porque quando menos você entende, mais você se diverte. Como no planeta onde qualquer pessoa que pense toma um golpe de pá na cara. É engraçado, divertido, mas não se entende bulhufas. Pelo menos não imediatamente. Para aqueles que não leram o livro, como eu, fica complicado. Mas logo se acostuma com o ambiente e tudo fica mais fácil
.
As atuações estão ótimas. Martin Freeman e Mos Def estão muito bons, há uma relação boa entre eles. Rockwell está melhor ainda, como o tresloucado presidente da galáxia de duas cabeças, e completamente abilolado e com crises de grandeza. As participações especiais dão conta do recado, como Stephen Fry como o narrador, Helen Mirren com a voz do Pensador Profundo - hilário! - e John Malkovich como Humma Kavula (personagem criado por Adams para o filme) é um caso à parte. Aparece pouco, mas o que aparece vale a pena. E o melhor de todos deixei para o final: o robô depressivo Marv, que tem a voz de Alan Hickman, tem as melhores cenas do filme. Nervoso, pessimista, maniaco-depressivo, Marv conquista o coração das pessoas, talvez até porque muitas delas se identifiquem com ele. Meu caso.
A direção de Garth Jennings (oriundo dos videoclips) é típica de iniciante promissor: não exagera, mas peca pela contenção. Muitas das cenas poderiam ter mais força se o diretor fosse mais experiente. Um Zemeckis no comando faria um "estrago" (no bom sentido) melhor. E o filme poderia ser um pouquinho maior. Mas também não chega a ser um terror de diretor. Em outras cenas, nota-se o talento que provavelmente vai ser aperfeiçoado com o tempo, como se pode ver na criativíssima cena inicial com os golfinhos.
Em suma, um filme divertido, competente, apaixonado. Uma história como essa merecia estar nas telas do cinema. Uma das histórias mais malucas de que se tem noticia. É uma pena que muitos fãs do livro reclamem, dizendo que a adaptação não foi fiel ao livro. Sou suspeito para falar já que não o li, mas vou fazê-lo e analisarei pelo ponto de vista de quem leu. Mas como sugere o Guia, não vou entrar em pânico...


(o Marv é meu herói...)




Uma nota?

8,6 / 10

Antes de ir, recados!
Pessoal, continuem votando nos melhores do ano no OmniCam 2005. Para votar, clique aqui.
Agradecimentos ao João, que me alugou este filme.
Um abraço, e até!
O Editor, ouvindo Meu Amigo Pedro, de Raul Seixas.

terça-feira, dezembro 06, 2005

O Virgem de 40 anos, de Judd Apatow (2005)

Olá!

Bem, comentando apenas alguns fatos da semana: a segunda edição do OmniCam está fazendo sucesso. Vejo que muitos ficaram surpresos com as indicações, mas era justamente esse o meu propósito: a surpresa. A primeira edição foi obscura, quase ninguém ficou sabendo. Agora tem mais categorias, mais blogs participando, e não canso de agradecer aos 10 voluntários que toparam entrar clandestinamente nos blogs linkados no UP1, sem comentar nem nada, e escolher os melhores.

E evidentemente, estou contente por todos, mas em especial pelo Escrevinhadores, com duas indicações (Blog de Crônicas - Escrevinhadores e Crônica em Blog - "começos estranhos", de Felipe Policarpo). Um projeto que deu certo. Graças aos amigos.

Dito isso, vamos ao comentário cinematográfico da semana!


O Virgem de 40 anos
(The 40 years-old Virgin, 2005)





Pode parecer um clichê, mas eu me arrisco: este filme é uma das melhores comédias do ano.
Tudo começa com Andy (Steve Carell), um homem quarentão tímido e contido, que trabalha em uma loja como estoquista. Com o seu rosto simpático e jeito estranho, ele é a causa das gargalhadas de seus companheiros de trabalho. Um dia, três deles (Paul Rudd, Romany Malco e Seth Rogen) o convidam para jogar baralho depois do expediente, e entre conversas íntimas, acabam descobrindo o motivo da insegurança de Andy: apesar de ter 40 anos, ele ainda é virgem. Para tentar ajudar o amigo a perder a virgindade, os três acabam organizando encontros que sempre acabam em desastre - enquanto Andy se apaixona por uma dona de loja.
O filme é bom. Bom mesmo. Não chega a ser um filme excelente, mas é perfeitamente assistível, uma sessão pipoca genuína. As atuações do filme estão todas com o timing certo, em especial Steve Carell (que já havia sido destaque em filmes como "O Ancora" e o inesquecível jornalista antipático inimigo de Jim Carrey em "Todo Poderoso" e Paul Rudd, que faz um dos amigos de Andy, mas que sofre por causa de sua namorada, que o abandonou.
A direção é correta, bem feita. Sem muito o que comentar sobre esse aspecto. Mas o roteiro, de Carell e o diretor Apatow, é um achado. Uma das cenas, que mostra Andy mais novo com uma mulher na cama, que resolve acariciá-lo em lugares um tanto quanto... incomuns e a consequência disso é uma das cenas mais "retardadas" (no bom sentido) que apareceram este ano nos cinemas. E uma cena entre dois amigos de Andy jogando video game em meio aos brinquedos deste duelando um contra o outro com a pergunta "como sei que você é gay?" tem tudo para se tornar antológica, principalmente nas escolas (quem estudou no interior sabe que esse tipo de brincadeira é comum nos colégios).
Mas esse mesmo roteiro as vezes exagera, e em alguns momentos o ritmo cai, e umas piadas ficam subentendidas. Isso tira um pouco o interesse no filme, mas nada que tire o bom resultado.
Enfim, um filme para se ver ao lado dos amigos, para que depois da sessão um olhe para o outro e pense: sorte que comigo não foi assim...
Uma nota?
8 / 10
Me despeço aqui, pedindo para que passem na página oficial do OmniCam 2005 e votem nos melhores do ano. Para acessar, clique aqui. Qualquer dúvida quanto ao esquema das indicações, pode mandar e-mail ou adicionar no MSN o endereço l_henrique_@hotmail.com .
Um abraço a todos e até!
O Editor, ouvindo Cathedral Song - com Renato Russo e Zelia Duncan.

domingo, dezembro 04, 2005

Indicados ao OmniCam 2005

Olá.


Hoje não venho até aqui para comentar nenhum filme, apesar de ter visto "O Virgem de 40 anos" ontem. Esse eu comento na terça. Venho até aqui para comunicar uma coisa: os finalistas do Prêmio OmniCam 2005.
Pegando a esteira das indicações que vários blogs de renome estão fazendo para eleger os melhores do ano, o UP2 resolveu antecipar a listagem final deste ano.

Como funciona?
Simples.


Uma vez por mês, 10 pessoas (que não tem blogs) entraram em todos os links dos blogs Under Pressure 1 e deste blog para eleger os cinco finalistas para a segunda edição do prêmio OmniCam, que destaca os melhores blogs e postagens do ano.

Vale ressaltar que o editor deste blog não influencia em nada na votação e nem na eleição. Tanto que os blogs em que o editor escreve não podem competir (exceto Escrevinhadores - por se tratar de um blog conjunto)

E no melhor estilo OSCAR, aqui está!


Indicados:

blog de POESIA
Metrópole em Poesia
Poetando com Poetas - Poemeu
Sonhar é Preciso
Sombras e Sonhos


blog de VARIEDADES
Culture Rangers
Morcegos
A Padoca do Mutante
Filosofias de Vida


blog de CRÔNICAS
Celebreiros
Rhedy
Escrevinhadores
As 14 Máscaras


blog de CINEMA
Império Cinéfilo
Punch Drunk Movies
Spoiler
Cinelândia


CRÔNICA em blog
Felipe Policarpo - "começos estranhos" - Escrevinhadores
Wallace Puosso "alice e baco bacana na terra da banana" - Celebreiros
Gilbert Daniel "loucas são as pessoas" - Narrarte


CRÔNICA DE CINEMA em blog
Gustavo H. Razera - "Guerra dos Mundos" - Império Cinéfilo
Marcos Aurélio Felipe - "os filmes de Antonioni" - Sétima Arte
Rodrigo - "Kill Bill vol. 1" - Punch Drunk Movies


EDITOR de blog (Cinema)
Marcos Aurélio Felipe - Sétima Arte
Gustavo H. Razera - Império Cinéfilo
Paulo Assunção / Evandro Guimarães - Cinelândia
Gabriel Carneiro - Os Intocáveis
Ed - Cartazes de Cinema


EDITOR de blog (Geral)
Luciano Quemello Borges - As 14 Máscaras
Dilberto Lima Rosa - Morcegos
Waléria - Chantily
Tom Ferreira - Cantinho de uma Mente Perturbada



BLOG
Comunidade do Blog
Império Cinéfilo
Morcegos
Asian Fury
Cinelândia




Bem, pessoal.

Os vencedores serão conhecidos no dia 30 deste mês; a votação será realizada neste mesmo blog, mas sem alterar a rotina normal (resenhas de filmes). Será feita através da www.enquetes.com.br, e começará nesta segunda-feira.

Lembrete: O EDITOR NÃO INFLUENCIOU NENHUM RESULTADO DA VOTAÇÃO.

Agradecimentos a Barbara Garcia, Salomão Tipac, Paulo Soares, Felipe Oliveira, Augusto César Almeida, Fellipe Olavo, Paulo Henrique, Evandro Silva, Leticia Correa e Joao Luiz Sampaio, que toparam o sacrificio de entrar uma vez por mês nos blogs e escolher os melhores. Thanks!


Um abraço a todos, e até.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Harry Potter e o Cálice de Fogo, de Mike Newell (2005)


Aloha!


Pessoal, mais uma vez com uma certa pressa. Obrigado àqueles que visitam regularmente este blog, e que ainda comentam. E obrigado aos que não comentam também...

Recados:
1) Passem no Escrevinhadores (http://escrevinhadores.blogspot.com), e vejam a estreia do diretor/ator de teatro Wallace Puosso, que a partir de hoje vai nos honrar com suas crônicas mensais.


E para a alegria dos meus sobrinhos (oi, Lucas e Neto), estarei fazendo um breve comentario sobre o filme do ano (para as crianças): Harry Potter e o Cálice de Fogo.




Harry Potter e o Cálice de Fogo
(Harry Potter and the Goblet of Fire, 2005)




"Tempos difíceis estão por vir, Harry".
Essa é a frase que aparece no banner promocional que está estampado aqui no shopping da cidade, que por acaso está na minha frente no momento em que escrevo isso. E eu, como sempre tive um pé atrás com a saga de Potter e seus amigos, não acreditei muito na tal frase. Sempre disse: assisto o filme nem que seja para falar mal. Mas desta vez, acabei tomando um baita susto.

O filme, a terceira continuação de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (de Chris Columbus, 2000), mostra Harry Potter (Daniel Radcliffe) vivendo pela primeira vez as atribulações do amor: seus titubeios e dificuldades para conquistar a sua primeira namorada, Cho Chang (Katie Lung) - o que rende uma das cenas mais engraçadas do filme, e de toda a série até aqui.
Tudo começa com a misteriosa seleção de Harry para competir no torneio Tribruxo, no qual terá que enfrentar alunos mais experientes de Hogwartz e de outras duas outras escolas de bruxaria.
Ele se prepara com o apoio de sua amiga Hermione (Emma Watson) e de Ron (Rupert Grint) até que a amizade deste e de Potter se vê balançada. Tudo isso aliado a eminente volta de Lorde Valdemort (Ralph Fiennes - excelente) e as dificuldades das provas do Torneio Tribruxo, que podem até tirar a vida de seus participantes.

O filme é, com certeza, o mais obscuro da série: Nele, Potter se defronta com o amor e a morte pela primeira vez desde que a saga cinematográfica foi lançada, e é muito bem visto no reencontro - tão esperado - entre o adolescente e seu maior vilão: Valdemort.
Falando no vilão, é importante ressaltar a excelência do ator Ralph Fiennes, na pele do asqueroso e malévolo Lorde. Ele empresta todo o seu talento para encorporar o personagem. Um dos melhores do filme, ao lado de Brendan Gleeson, que interpreta o novo professor de Artes e Magias contra as Trevas. Excelente.
O elenco está cada vez melhor. Além de contar com todos os que começaram, a cada filme as participações melhoram. No passado, era Gary Oldman um dos pontos centrais. Aqui, é Fiennes. E esperamos que seja assim sempre.
E a direção? Newell caprichou mesmo. E o roteiro de Steve Kloves está também deixando de ser bobo e acompanhando o amadurescimento dos personagens.

Em suma, o filme é bom, melhor que os outros. Mas ainda há muito o que melhorar.

Mas se continuar a andar do jeito que está, a seríe tende a melhorar. E muito.

Uma nota?

8 / 10

Termino aqui, mandando o meu abraço a todos vocês!

Até!

O Editor, ouvindo Comfortably Numb, do Pink Floyd