quinta-feira, fevereiro 23, 2006

A Vida e a Morte de Peter Sellers, de Stephen Hopkins (2004)

Olá a todos.
Tudo bem? Espero que sim.
Eu estou quase sem tempo, arrumei um para postar. Meu compromisso aqui é forte... (risos); estou trabalhando duplamente (não sou nenhum agente duplo). Por isso tô sem tempo.
E outra: estava esperando para poder fazer o primeiro post diretamente de minha casa, porque comprei um pc (aleluia!... risos), mas agora ele se recusa a funcionar. Formataram para instalar o Windows (veio com Linux), e alguma coisa aconteceu, algo como " erro de proteção", e se recusa a instalar qualquer programa, até o Windows. Problemático. Se alguém souber como ajudar, agradeço...
Aviso:
a) Pessoal, dia 3 de março, post conjunto com o Morcegos, do meu amigo Dilberto Lima Rosa, com as apostas do Oscar 2006! Não percam!
b) visitem o blog ressucitado da Natascha, minha superamiga, que está voltando com seus Críticas Medíocres. Cliquem aqui e prestigiem!
Hoje, uma critica antiga, mas espero que gostem! Ela nunca foi publicada aqui antes por falta de oportunidade, mas figurou no site Cinema Com Rapadura, com o qual colaboro regularmente.
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A Vida e a Morte de Peter Sellers
(The life and death of Peter Sellers, 2004)

(poster ainda indisponível.
problemas no blogspot.)


Um dos artistas mais engraçados e complexos de seu tempo, Peter Sellers morreu no dia 24 de julho de 1980, por causa de problemas no coração. Deixou um legado de personagens inesquecíveis, sendo o maior deles o Inspetor Closeau, da série clássica “A Pantera Cor de Rosa”, de Blake Edwards. Mas sua vida particular ainda era um mistério para o publico e para os milhares de fãs do ator. Era. O diretor Stephen Hopkins (obscuro no cinema, mas famoso diretor de séries), transportou para as telas uma brilhante peça sobre a vida de um dos maiores comediantes que já pisou em Hollywood. E para tanto, escolheu o elenco certo: basta dizer que Geoffrey Rush está irreconhecível. Ele já era reconhecido como um verdadeiro camaleão, mas nesse filme ele se supera, “incorporando” os trejeitos, a fala e o gênio cômico de Sellers.

Tudo começa na década de 50, quando Peter fazia parte de uma trupe de radio-teatro e tinha sonhos de ser ator. Mas nunca era chamado pois os produtores achavam que ele não levava jeito para trabalhar no cinema. Enfim, achou uma maneira de driblar a desconfiança: vestiu uma fantasia, aplicou uma maquiagem e foi a uma audiência com uma produtora, que acabou convencida de seu talento e o contratou. Assim iniciou-se uma das carreiras mais sólidas do cinema. Rush está magnífico na pele de Peter, incorporando todo o carisma que ele tinha e toda a complexidade de sua personalidade. Aliás, Peter quase não tinha personalidade, já que ele se aprofundava tanto nos personagens que era impossível dizer quem era ele realmente. Todo o processo de criação dos personagens interpretados por ele é mostrado, em especial a criação de Closeau, seu personagem mais famoso. Também é visto a decadência, num período em que drogas e sexo tomaram conta da vida do comediante. E é aí que o filme é primoroso: por mostrar a vida pessoal de Sellers, que era dominado pela mãe mesmo depois de adulto, e aqui essa relação é mostrada com clareza. Quando criança, ele era muito mimado pela mãe, que sempre quis que ele alcançasse o sucesso a todo custo. Ela até mesmo menosprezava o pai de Peter, que era indiferente a isso tudo.

Também é mostrada a relação do ator com os diretores com o qual trabalhou, como o genial Stanley Kubrick (interpretado por Stanley Tucci), e principalmente com Blake Edwards (John Lithgow), com quem teve a famosa parceria em Pantera Cor de Rosa, e com quem tinha uma relação de amor e ódio. E evidentemente, suas esposas, Anne Howe (Emily Watson) e Britt Ekland (Charlize Theron). Enfim, mostra toda a intimidade do artista. O interessante mesmo é o roteiro, que mostra todos os conflitos vividos por Sellers do ponto de vista do mesmo, como se fosse uma encenação. Por exemplo, quando ele está em uma das suas discussões com sua esposa Anne, há um rápido corte de cena onde ele aparece interpretando a esposa. Uma bela sacada dos roteiristas para mostrar quão complicada era a figura do ator. O filme só não foi indicado a nenhum Oscar porque foi feito diretamente para a TV, mas teve indicação a Palma de Ouro em Cannes, venceu 3 Globos de Ouro e teve diversas outras indicações a outros prêmios.

É um filme essencial para se entender a figura quase mítica que se tornou Peter Sellers, um dos grandes atores do século XX.


Uma nota?
10 / 10


Despeço-me, desejando uma boa semana a todos!

O Editor, ouvindo Smell Like Teen Spirit, do Nirvana.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Terra dos Mortos, de George A. Romero (2005)


Olá!
Tudo bem com todos? Espero que sim!

Pois eu melhorei. Tava meio depressivo, sabe... problemas todos têm, fazer o que... ninguém consegue viver sem ter um ou dois problemas para resolver diariamente. O meu problema é que cada vez que resolvo um, aparecem outros dez, derivados desse que eu acabo de resolver. E assim, vou tocando a vida. Humildemente.

E antes de mais nada, me resta implorar que passem também no blog Escrevinhadores. A crônica dessa semana é minha e está sob o tema: o relacionamento humano, o modo que as pessoas vêem as outras pessoas, os preconceitos. A opinião de todos é muito importante para mim, se puderem comentem lá, se não puderem pelo menos me avisem de alguma forma sobre o que acharam. Sabem como é... quem escreve é inseguro quanto aquele que lê, e precisa da opinião deles para poder saber como desenvolver seu trabalho. É o que acontece comigo. Portanto, cliquem aqui e vejam.

Bem, antes de continuar com a série em três partes "O Que Esperar em 2006", iniciada no dia 10 (quem não leu entre aqui), comento um filme que infelizmente caiu no clichê nos últimos anos, e só retornou um tempo atrás: o filme de mortos-vivos. Com "Madrugada dos Mortos", o ressurgimento do gênero. E com esse que comento hoje, o seu auge. Comento "Terra dos Mortos", do diretor/roteirista que inventou o tipo e é uma lenda viva louvada nos quatro cantos do planeta: o mestre George A. Romero.



Terra dos Mortos
(Land of The Dead, 2005)




... e foi aquele alvoroço. Tem um amigo meu que só faltou chorar. Leu num site de noticias que o cara que inventou o gênero mais "cult" de todos está voltando com um filme novo. Boatos diziam que iria ser uma regravação de um filme seu, antigo, mas finalmente foi divulgado que seria um roteiro novo, sempre no estilo que ele praticamente criou sozinho, sem orçamentos milionários que Hollywood sempre ofereceu às suas estrelas. Naquela época, ele não era estrela alguma. Era um louco com uma câmera na mão e uma idéia na cabeça. O tipo de filme é o "filme de zumbis". E o diretor é George A. Romero. O suspense nunca mais foi o mesmo depois dele.

Eu sou daquela geração que nasceu ouvindo falar que os filmes de Romero eram o máximo, que "A Noite dos Mortos Vivos" era demais, e os filmes seqüentes eram igualmente geniais. Portanto, cresci assistindo filmes dele. E acredito que tenha visto quase todos. E aprendi a admirar a arte desse diretor. Seus filmes, além de serem realmente assustadores, trazem nas entrelinhas uma crítica social. E isso é que é interessante. E para o meu azar e o de meu amigo, nos cinemas da cidade não passaram esse último filme, que traz de volta o "mestre" depois de vinte anos sem filmar.

Tudo se passa trinta e tantos anos depois da ação do primeiro filme. Os mortos vivos praticamente dominaram o planeta, e os humanos restantes vivem escondidos ou em lugares protegidos. Um desses lugares é uma fortaleza cercada por rios. E dentro dessa fortaleza, há os pobres e há os ricos: os que tem dinheiro compram uma casa na luxuosa comunidade criada por Sr. Kaufman (Dennis Hopper), e os que não tem ficam do lado de fora, vivendo na miséria. Os que entram na comunidade rica são escolhidas a dedo pelo seu governante, que criou uma espécie de "governo independente", que saúda os que moram dentro e repugna os que moram do lado de fora, achando sempre um jeito de controlá-los. E há aqueles que abastecem essa cidade, resgatando alimentos nos domínios dos zumbis. São mercenários, liderados por Riley (Simon Baker). Quando este decide largar o ramo, Cholo (John Leguizamo) assume, e decide tentar subornar o grande chefe Kaufman, utilizando-se de seu tanque destruidor de zumbis, o "Destruidor". Enquanto isso, os mortos-vivos, até então burros feito pedras, passam a aprender a usar ferramentas, adquirem um pouco de raciocinio. E, com um líder (Eugene Clark) à frente, passam a ameaçar os humanos de uma maneira como nunca se viu.

Não sei como estou conseguindo escrever esse texto, pois duas horas depois de ver o filme ainda estava sem palavras. George Romero continua o mesmo, passados vinte anos depois de "Despertar dos Mortos", seu último (e igualmente brilhante) filme. Notem: a sociedade controlada por Sr. Kaufman (e verdade seja dita: interpretado com sabedoria por Dennis Hopper) não lembra os Estados Unidos? E o próprio personagem não lembra George Bush? Essas são as grandes sacadas de Romero: fazer um filme de terror com temática social. Incrível. Arrasador. Brilhante. Genial.

O que diferencia é o orçamento do filme. U$$15 milhões de dólares. Quase nada comparado com os filmes convencionais de Hollywood, mas para Romero, seu maior orçamento. E este o usou com inteligência. Contratou atores muito bons, fez uma maquiagem estupenda, e uma produção excelente. O que se vê na tela é um show dos mortos-vivos, que ainda comem carne humana como antigamente. Visceral. Não é para todos os estômagos.

O que pode deixar o espectador mais desavisado frustrado é a maneira como o diretor conduz o filme. Mas qualquer coisa que eu fale a esse respeito pode estragar, já que para isso precisaria contar algumas cenas, o que não seria legal. Guardo a surpresa para vocês que ainda não viram.
De qualquer forma, eu posso dizer para todo mundo que eu vivi para ver uma obra de gênio. Dirigido com cuidado, o filme é correto em todos os sentidos, e é melhor que muito filme com custos de U$$300 milhões que a indústria norte-americana produz. Roteiro que esconde bem atrás de excelentes sustos a verdadeira razão do filme: uma ácida critica ao governo americano.

Por isso, posso dizer a plenos pulmões aquilo que qualquer fã de filmes de terror já sabe há mais de duas décadas: George A. Romero é mesmo um gênio.

Uma nota?

10 / 10

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Bem, pessoal, até sexta!

Um abraço, até mais!

O Editor, ouvindo "The Pink Panther Theme", de Henry Mancini.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

O QUE ESPERAR EM 2006 - PARTE 1

Olá!

Tudo bem com todos? Espero que sim!
Bem, venho por meio desta (formal!) agradecer ao Bruno Capelas, editor do excelente blog Padoca do Mutante, que deu destaque ao espaço deste que vos escreve. O editor agradece imensamente. Obrigado!
E como essa semana andei fraco com filmes, resolvi fazer algumas previsões para este ano, de acordo com os filmes que serão lançados em 2006.


O QUE ESPERAR EM 2006?
(primeira parte)


O Código DaVinci: o filme mais esperado por mim, certamente um dos maiores blockbusters do ano, e certamente será um estrondoso sucesso, se seguir a linha do famoso livro, escrito por Dan Brown. O filme conta a história de Robert Langdon, um professor que se vê às voltas com um misterioso assassinato envolvendo o curador do museu do Louvre, em Paris. A partir da morte deste, começa uma fantástica investigação que conduz Landgon e Sophie, neta do falecido curador, a um dos segredos mais bem guardados da Igreja Católica, através das obras do inventor, pintor e arquiteto Leonardo DaVinci. O filme é estrelado por Tom Hanks, Audrey Tautou, Ian McKellen, Alfred Molina, Paul Bettany, Jean Reno, entre outros grandes nomes do cinema mundial. Será dirigido por Ron Howard, diretor de "Uma Mentre Brilhante". Será lançado em 19 de maio de 2006.

expectativas: muitas, nem dá pra colcar todas aqui.
grau de possibilidade de ver no cinema: 100%




Missão Impossível 3: uma continuação da franquia de sucesso liderada por Tom Cruise fazendo o papel de um agente secreto que corre contra o tempo para salvar o mundo (onde será que eu já vi isso?). São boas as expectativas para este filme, visto que está sendo alardeado por todos os cantos do planeta. Tem como vilão o indicado ao Oscar Philip Seymor Hoffman. E ainda tem no elenco nomes como Laurence Fishburne, Ving Rhames, Michelle Monaghan e Jonathan Rrys-Meyers. E será produzido pelo próprio Cruise e terá a direção de J.J. Abrams, criador da série Lost, atualmente em exibição na GLOBO.

expectativas: poucas - se ele desviar de balas em cima de uma moto novamente, nunca mais assisto a qualquer coisa que tenha Cruise no papel de agente secreto.
grau de possibilidade de ver no cinema: 45%






Superman Returns: enfim, uma continuação de uma das cinesséries mais famosas e lucrativas de todos os tempos: a do Homem de Aço, do Superman. O filme contará a volta de Clark Kent como o Super Homem, tendo que enfrentar seu mais famoso inimigo: Lex Luthor. Nomes como Kevin Spacey, Frank Langella, James Marsden, e até Marlon Brando estão no elenco. Super produção, que será o maior sucesso de 2006, podendo ser ultrapassado somente pelos mistérios de Código DaVinci.

expectativas: assumo que não sou fã de Superman, mas as expectativas são boas.grau de possibilidade de ver no cinema: 100%









X-Men 3: de todos os personagens que saíram dos quadrinhos, é o que eu mais gosto. O filme conta com a direção sempre competente de Brett Ratner (de filmes como A Hora do Rush), e tem a maioria dos atores que iniciaram a série cinematográfica em seu elenco, como Hugh Jackman, Ian McKellen, Famke Janssen, James Marsden, Halle Berry, Kelsey Grammer, entre muitos outros. O filme terminará a saga dos mutantes no cinema, encerrará todos os dramas pessoais inciados no primeiro filme e mostrará como Wolverine se tornará o líder do grupo de mutantes, e o auge das maldades de Magneto.

expectativas: a probabilidade d' eu não ir no cinema ver esse filme é a mesma de ser atropelado por um ornitorrinco bêbado dirigindo uma Ferrari as quatro horas da tarde em plena Avenida Paulista.
grau de possibilidade de ver no cinema: 100%





PS: boatos correm dizendo que mais um filme da série "A Hora do Pesadelo", estrelada pelo grande e inigualável vilão Freddie Krueger, pode ser produzido. O ator Robert Englund, interprete do personagem, disse em entrevista que o horrendo assombrador de sonhos alheios pode enfrentar outro vilão: o Michael Myers, da série Halloween. Uma pena, visto que a primeira experiência entre confrontos de vilões resultou no horroroso "Freddy vs Jason". Mas pode ser que a produção mude de rumo e mostre as origens de Freddie, e como ele se tornou o maior pesadelo dos adolescentes dos anos 80. Eu, como fã incondicional da série (menos o filme co-estrelado por Jason), espero que seja essa última a verdadeira.



Semana que vem, mais previsões!


Um abraço a todos e até!

O Editor, ouvindo "As Flores do Mal", uma obra-prima desconhecida da Legião Urbana.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Alexandre, de Oliver Stone (2004)

Olá.
Sem muito ânimo. Meio perdido, por isso re-publico uma crítica de um filme, que esteve na primeira edição do Under Pressure (veja aqui), publicada originalmente em 17 de fevereiro de 2005. Um dos piores filmes de Olver Stone. Alexandre.
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Alexandre
(Alexander, 2004)



( o poster mais uma vez se recusa a entrar)





Oliver Stone* é um grande diretor, e isso não se pode negar.
Não se pode ter dúvidas do grande talento que esse homem , que dirigiu grandes filmes como "Platoon", "Nascido em Quatro de Julho", "JFK - A Pergunta que Não Quer Calar" e "Assassinos por Natureza".Mas todos os grandes diretores também podem errar.
Nesse filme, Stone só não errou totalmente porque tem talento.O roteiro, na mão de qualquer diretor sem experiência, viraria um desastre (bem maior).Mas graças a vasta experiência que adquiriu com os anos, o filme não se afunda totalmente.Só por isso.
Ao ver o início de "Alexandre", pensei que os críticos (sempre eles) poderiam estar errados.O começo é muito bom, mostrando os primeiros anos de vida do pequeno garoto, filho de Olympia (Angelina Jolie)**, casada com o rei Filipe da Macedônia.
Tudo vai bem, até chegar a parte, digamos, chata do filme.Falação demais, diálogos desnecessários e confusos, fazem com que o espectador se perca em informações.Eu cheguei a ficar mesmo com a cabeça embaralhada com a narração de Ptolomeu (Anthony Hopkins)***, já velho e último remanescente do exército de Alexandre, e que se tornou faraó no Egito.
Empolga mesmo com as grandes cenas de batalhas, sempre longas mas não cansativas.Bem filmadas, bem editadas, bem coreografadas,e o melhor: os efeitos especiais usados nas batalhas são simplesmente fantásticos, ficando em pé de igualdade com as grandiosas cenas de batalha do "Senhor dos Anéis".
Mas é, ao menos, engraçado ver o grande imperador 'secar' os esbeltos rapazes seminus do filme.Não que seja algum tipo de preconceito aos homossexuais (ou bissexuais, como Alexandre realmente foi).Mas há um exagero visível na atuação de Colin Farrell no papel-título.Mas contar mais seria hipocrisia minha.
Em suma: Colin Farrell definitivamente não convence como Alexandre; Angelina Jolie está em seu pior momento (tá ruim no filme); Val Kilmer, apesar da canastrice de sempre, faz bem o papel de outro canastra, Filipe da Macedônia:caiu como uma luva; Anthony Hopkins aparece pouco, faz apenas o necessário; Jared Leto, que faz Hefastion, o grande amor da vida de Alexandre, quase não fala, portanto nem tem o que falar dele.
O roteiro omite muitas coisas, e deixa outras sem explicações.Mas ainda assim é fiel à História.Mas tudo vira uma grande bagunça.E, por fim, Oliver Stone tentou fazer um grande épico, a altura do imperador macedônio.Mas o que conseguiu foi mostar algumas cenas de batalha interessantes, muita fala e um comandante fraco e ,me perdoem o termo, 'bundão'.Cometeu erros drásticos que alteram o ritmo do filme, e escreveu um roteiro praticamente feito para dar um nó na cabeça do espectador.
E ele paga atualmente as conseqüencias de seus erros: o filme foi praticamente massacrado pela crítica do mundo todo, fazendo com que a renda do filme não fosse a esperada.E o pior de tudo:o filme , antes de estrear, era cotado para estar entre os favoritos ao Oscar.Mas consegüiu ser indicado a 6 Framboesa de Ouro, prêmio dado aos piores do ano.Só ficou atrás de "Mulher Gato", filme do qual nem vale a pena falar qualquer coisa.Triste fim para um filme com uma grande história em potencial, e Stone ficou devendo.

Uma nota?

4/10




*Oliver Stone ganhou o Oscar de Direção por "Platoon" e "Nascido em 4 de Julho".
**Angelina Jolie ganhou o Oscar de Coadjuvante por "Garota, Interrompida".
***Anthony Hopkins ganhou o Oscar de Ator por "O Silêncio dos Inocentes".

Peço desculpas por reprisar.
Semana que vem, com tudo resolvido, um texto novo virá.
Um abraço a todos, e até breve.

O Editor.